Através dos séculos, essas experiências (transpessoais) e os novos mundos que elas descortinam têm sido objeto de descrições no contexto das filosofias espirituais e tradições místicas, tais como o Vedanta, Hinayãna e Mahayãna Budistas, Taoismo, Sufismo, Gnoticismo, misticismo cristão, Cabala, e muitos outros sistemas espirituais sofisticados. As descobertas de minhas pesquisas e as pesquisas gerais relativas à consciência confirmam, em sua essência, como também amparam a posição de tais ensinamento antigos. Eles estão em completo conflito com os fundamentos mais fundamentais da ciência materialista no que concerne à consciência, natureza humana e a natureza da realidade. Eles claramente indicam que a consciência não é o produto do cérebro, e sim um princípio primário da existência, desempenhando um papel fundamental na criação do mundo fenomenal.
Aquelas pesquisas mudaram radicalmente nossa concepção da psique humana. Elas mostram que, em última análise, a psique de cada um de nós é, guardadas as devidas proporções, essencialmente o reflexo da existência como um todo e, no final das contas, é dotada do mesmo princípio criativo do próprio universo. Tal conclusão, embora seriamente desafiadora da cosmovisão das modernas sociedades tecnológicas, está amplamente de acordo com a imagem da realidade encontrada nas grandes tradições espirituais e místicas do mundo, as quais foram chamadas pelo escritor e filósofo anglo-americano Aldous Huxley de “perennial-philosophy” – filosofia eterna (Huxley 1945).
A pesquisa moderna da consciência tem gerado importantes dados que amparam os princípios básicos da filosofia eterna. Ela tem revelado a existência de um projeto intencional amplo subjacente a toda a criação e tem mostrado que tudo na existência está permeado por uma inteligência superior. À luz dessas novas descobertas, a espiritualidade é definida como um esforço legítimo e importante da vida humana, já que ela reflete a dimensão crucial da psique humana e do esquema universal das coisas. As tradições místicas e as filosofias espirituais do passado têm sido freqüentemente descartadas e mesmo ridicularizadas como sendo “irracionais” e “não-científicas.” Esse é um julgamento desinformado ao mesmo tempo que injustificado e sem nenhuma garantia. Muitos dos grandes sistemas espirituais são produtos de séculos de investigação profunda da psique humana e da consciência que, sob vários aspectos, é semelhante à pesquisa científica.
Esses sistemas oferecem instruções detalhadas com respeito aos métodos de indução de experiências espirituais nas quais são baseadas suas especulações filosóficas. Eles têm coletado sistematicamente dados retirados dessas experiências, os quais são validados pelo consenso coletivo, usualmente através de períodos que duram séculos. Esses são os estágios necessários para a confirmação e confiabilidade de conhecimento em qualquer área do esforço científico (Smith 1976; Wilber 1997). É algo muito excitante o fato de que várias escolas da filosofia eterna possam agora ser amparadas pelos dados obtidos da moderna pesquisa da consciência.
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Aquelas pesquisas mudaram radicalmente nossa concepção da psique humana. Elas mostram que, em última análise, a psique de cada um de nós é, guardadas as devidas proporções, essencialmente o reflexo da existência como um todo e, no final das contas, é dotada do mesmo princípio criativo do próprio universo. Tal conclusão, embora seriamente desafiadora da cosmovisão das modernas sociedades tecnológicas, está amplamente de acordo com a imagem da realidade encontrada nas grandes tradições espirituais e místicas do mundo, as quais foram chamadas pelo escritor e filósofo anglo-americano Aldous Huxley de “perennial-philosophy” – filosofia eterna (Huxley 1945).
A pesquisa moderna da consciência tem gerado importantes dados que amparam os princípios básicos da filosofia eterna. Ela tem revelado a existência de um projeto intencional amplo subjacente a toda a criação e tem mostrado que tudo na existência está permeado por uma inteligência superior. À luz dessas novas descobertas, a espiritualidade é definida como um esforço legítimo e importante da vida humana, já que ela reflete a dimensão crucial da psique humana e do esquema universal das coisas. As tradições místicas e as filosofias espirituais do passado têm sido freqüentemente descartadas e mesmo ridicularizadas como sendo “irracionais” e “não-científicas.” Esse é um julgamento desinformado ao mesmo tempo que injustificado e sem nenhuma garantia. Muitos dos grandes sistemas espirituais são produtos de séculos de investigação profunda da psique humana e da consciência que, sob vários aspectos, é semelhante à pesquisa científica.
Esses sistemas oferecem instruções detalhadas com respeito aos métodos de indução de experiências espirituais nas quais são baseadas suas especulações filosóficas. Eles têm coletado sistematicamente dados retirados dessas experiências, os quais são validados pelo consenso coletivo, usualmente através de períodos que duram séculos. Esses são os estágios necessários para a confirmação e confiabilidade de conhecimento em qualquer área do esforço científico (Smith 1976; Wilber 1997). É algo muito excitante o fato de que várias escolas da filosofia eterna possam agora ser amparadas pelos dados obtidos da moderna pesquisa da consciência.
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"Retirado do livro: O Jogo Cósmico; de Stanislav Grof"
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