quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Paradoxo



O paradoxo repousa em harmonia
No seio de eternidade
Círculo de loucura e sanidade

Quando o conheci pela primeira vez
Fiquei chocado
Vislumbrado e aterrorizado
Lá daquele lado
O chão me foi tirado
Mergulhado na adimensão
Fui jogado por todos os lados

Rodei entre as possibilidades
Vislumbrei as mais diversas verdades
Envolvendo aquela mesma questão
E o querido paradoxo me torturou
Com ar de clareza e confusão

Voltei
Senti-me livre daquela prisão
Embora reconheça
Que permaneço na mesma ilusão
A charada não se resolve com resposta
Mas sim com aceitação

Luís Paulo Lopes

Um comentário:

LakiHadan disse...

Execeleten Poemas!
O textos do blog deviam ser tema de vestibular!!!!

abraço

E continue com a arte, sempre